ADAMS, J. L.: Become Ocean (Seattle Symphony
Orchestra, Morlot; Cantaloupe)
BACH, C. P. E.: Magnificat; Eilig ist Gott (Watts,
Lehmkuhl, Odinius, Eiche, RIAS Kammerchor, Akademie für Alte Musik Berlin,
Rademann; Harmonia Mundi)
CHIN: 3 Concertos (Kim, Gerhardt, Wei, Seoul
Philharmonic Orchestra, Chung; Deutsche Grammophon)
MONTEVERDI: Vespri di San Marco (Concerto Italiano,
Alessandrini; Naïve)
WEINBERG: Sonata Nº. 3; Trio; Sonatina; Concertino; Sym. Nº. 10 (Kremerata
Baltica, Kremer; ECM)
POULENC: Sept Repons de
Tenebres; Stabat Mater (Sampson, Cappella Amsterdam, Estonian Philharmonic
Chamber Choir, Estonian National Symphony Orchestra, Reuss; Harmonia Mundi)
BIRTWISTLE: The Moth Requiem (Nash Ensemble, BBC
Singers, Kok; Signum)
KEISER: Brockes-Passion (Vox Luminis, Les Muffatti; Ramée)
RAVEL: Valses; SCRIABIN: Sonatas (HJ Lim; Warner)
BRAHMS: String Quintets
(Takács Quartet, Power; Hyperion)
Menções honrosas: obras de Hafez Modirzadeh
liquefazendo mapas e calendários na Pi; reedições de Pauline Oliveros e Else
Marie Pade na Important; a descoberta de Teletopa na Splitrec; na Delphian, a
pretexto da revelação de “La Fauvette Passerinette”, de Messiaen, Peter Hill
leva Murail ou Ravel para um aviário; os quartetos de Lachenmann na Mode;
Philip Thomas a interpretar Christian Wolff na Sub Rosa e, com John Tilbury, et al., em “Two Pianos and Other Pieces
1953-1969”, de Feldman, na Another Timbre; Ann Crumb e Patrick Mason cantando
George Crumb na Bridge; Iain Burnside, ao piano, e meia-dúzia de vozes nas
canções de Rachmaninov (Delphian); na Hyperion, o coro da Catedral de
Westminster nas Missas de Byrd, o Cinquecento em “Amorosi Pensieri” e Alina
Ibragimova e Steven Osborne às voltas com Prokofiev; na Harmonia Mundi, Anonymous
4 em “Marie et Marion” e Ensemble Correspondances em “Meslanges”.
Peter Evans Quintet “Destination : Void” (More is
More)
Ivo Perelman “The Other Edge” (Leo)
Ken Vandermark, Havard Wiik, Chad Taylor “In the Abstract”
(Not Two)
Jemeel Moondoc “The Zookeeper’s House” (Relative Pitch)
RED Trio & Mattias Stahl “North and the Red Stream”
(NoBusiness)
Brötzmann/Edwards/Noble “Soulfood Available” (Clean
Feed)
Fred Hersch Trio “Floating” (Palmetto)
Joe Morris Quartet “Balance” (Clean Feed)
John Taylor “In Two Minds” (Cam Jazz)
Tony Malaby’s Tamarindo “Somos Agua” (Clean Feed)
Numa
lista de 20 títulos repetir-se-iam nomes. O de Malaby, por exemplo, que tem em
“Scorpion Eater” outro título essencial. Mas também os de Vandermark, Perelman
ou Brötzmann, a par dos de Matthew Shipp ou Barry Guy, que aí ao lado nem figuram.
Mas mais ainda se notaria a reincidência em editoras: na Clean Feed do Wire
Quartet, de Michael Dessen ou Eric Revis; na Pi de Steve Lehman, Marc Ribot ou
Tyshawn Sorey; na Improvised Beings de François Tusques, Linda Sharrock ou
Sonny Simmons. Em tempo de vacas magras a sua consistência traz à memória os
resultados eleitorais do PCP: quanto menor o número de pessoas a votar, maior a
sua percentagem. Dos arquivos vieram horas de material inédito e histórico de
Miles, Coltrane, Giuffre ou Lloyd. Mas também álbuns de Carlos Garnett na Muse,
de Horace Tapscott e George Russell na Flying Dutchman ou de Roy Haynes, Harold
Land ou Hadley Caliman na Mainstream.
World
Verckys & L’Orchestre Vévé “Congolese
Funk, Afrobeat & Psychedelic Rumba 1969-1978” (Analog
Africa)
Elia y Elizabeth “La Onda de Elia y Elizabeth” (Vampisoul)
Francis Bebey “Psychedelic Sanza 1982-1984” (Born Bad)
Juçara
Marçal “Encarnado” (www.jucaramarcal.com)
Kassé
Mady Diabaté “Kiriké” (No Format!)
Les Ambassadeurs “Les Ambassadeurs du Motel de Bamako” (Sterns)
Hailu Mergia and The Walias “Tche Belew” (Awesome
Tapes From Africa)
V/A “Gipsy Rhumba: The Original Rhythm of Gipsy Rhumba
in Spain 1965-74” (Soul Jazz)
Son Palenque “Afro-Colombian Sound Modernizers” (Vampisoul)
V/A “Indonésie: Chants d’Apaisement” (Ocora)
Ano
de revelações menores mas, ainda assim, e como David Harrington, do Kronos
Quartet, dizia em entrevista ao Expresso, suficientemente interessante para originar
uns quantos “mas onde é que eu andei a vida toda?”. Nas expedições em busca de
fonogramas pré-históricos, metade dos espeleólogos optou por avançar ainda mais
nas cavernas, outro tanto fartou-se do escuro e, quase sempre com resultados
comprometedores, tornou à superfície para transformar consumidores em
produtores. Entre o trabalho de uns e outros há também a ressalvar: Acholi
Machon na Irl, Noura Mint Seymali na Glitterbeat, Kasai Allstars na Crammed,
Khun Narin na Innovative Leisure e antologias consagradas a Dexter Johnson (na
Teranga Beat), Ngozi Family (Now-Again), Muyei Power (Soundway) e aos anos 60 e
70 peruanos (Tiger’s Milk), argelinos (Sublime Frequencies) e sul-africanos
(Strut). No Brasil: o Negro Leo de “Ilhas de Calor”.
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